Tecnologia CCD/CMOS vs PMT/CPM: comparativo para determinar o melhor detector em OES
O CCD/CMOS representa o futuro de análise espectrométrica.
Os Espectrômetros de Emissão Óptica(OES) utilizam detectores que convertem a luz incidente (sinal óptico) em impulsos elétricos, os quais podem ser determinados quantitativamente e comparados a um banco de dados, fornecendo assim o resultado desejado — a concentração elementar da amostra analisada.
Após sua invenção em 1930, os tubos fotomultiplicadores (PMTs) rapidamente se tornaram os detectores preferenciais dos fabricantes de OES. Os PMTs eram considerados tecnologia de ponta, substituindo as chapas fotográficas que até então eram o padrão. Com os PMTs, os instrumentos passaram a automatizar as medições. Eles dominaram o mercado com rapidez, e logo praticamente todos os espectrômetros OES passaram a utilizá-los. Os PMTs evoluíram ao longo das décadas e atingiram seu auge no final dos anos 1980. Depois disso como ocorre com toda tecnologia, estagnaram — e surgiu, uma alternativa mais moderna.
Embora inventado em 1969, o CCD começou a ser utilizado regularmente na indústria apenas no fim da década de 1980. Sua introdução na espectrometria marcou o início do declínio fdos espectrômetros baseados em PMT, assim como de outros dispositivos. No entanto, foi somente com o amadurecimento da tecnologia que a substituição se tornou inquestionável
A tecnologia de detectores lineares de Dispositivo de Carga Acoplada (CCD) já vinha sendo aplicada em áreas ópticas anteriormente, mas, nos anos 1990, havia evoluído o suficiente para torná-la viável em aplicações de alta precisão como a espectrometria. Graças às suas vantagens — menor tamanho, peso reduzido e alta densidade de pixels em cada detector (em contraste, o PMT é um detector de pixel único) —, os CCDs passaram a oferecer praticamente tudo o que engenheiros de P&D poderiam desejar, com exceção da máxima sensibilidade. Mas isso também avançava rapidamente. No início dos anos 2000, todos os principais fabricantes de OES já avaliavam os detectores CCD e lançavam modelos baseados neles. O ritmo de adoção não diminuiu: os CCDs evoluíram tão rapidamente que hoje estão presentes em diversas aplicações de ponta — incluindo missões espaciais, imageamento por satélites e, naturalmente, aplicações avançadas em espectrometria.

Como fabricantes de OES, avaliamos diversos tipos de detectores e escolhemos o CCD como nossa opção preferencial. Com a evolução tecnológica, os detectores CMOS — antes inferiores aos CCDs em desempenho, embora mais vantajosos em custo e escalabilidade — passaram a ganhar destaque. Por volta de meados da década de 2010, a última geração de detectores CMOS passou a igualar e até superar os CCDs em diversos aspectos. Em comparação com os PMTs, esses detectores mostraram-se superiores em praticamente todos os parâmetros relevantes. Como líderes do setor, fomos pioneiros na avaliação e adoção dos detectores CMOS, lançando nosso primeiro OES com essa tecnologia em 2016. Nosso trabalho pioneiro hoje é seguido por praticamente todos os outros fabricantes.
Atualmente, detectores CMOS/CCD são reconhecidos globalmente como os melhores detectores para todos os tipos de aplicações em espectrometria — inclusive, e especialmente, nas aplicações de mais alto nível.
Ainda assim, continuamos recebendo perguntas de clientes que ainda mantêm concepções antigas sobre os supostos benefícios dos PMTs, ou que caem em estratégias de marketing de algumas empresas concorrentes que ainda não conseguiram otimizar a tecnologia CMOS/CCD em seus instrumentos e, portanto, permanecem com detectores PMT. Este documento tem como objetivo esclarecer algumas dessas concepções equivocadas e conscientizar os usuários sobre as diferenças entre os detectores e suas capacidades.
Detectores PMT (Tubo Fotomultiplicador)
Simplificando, um PMT é um detector de pixel único: cada PMT detecta apenas um comprimento de onda específico, para o qual está alinhado. Considerado um dispositivo legado quase obsoleto, o PMT é um remanescente da era dos tubos a vácuo. Cada PMT captura fótons emitidos pela luz, e sua camada fotocátodo converte esses fótons em eletricidade. Dínodos são então usados para multiplicar essa carga várias vezes, tornando-a legível pelo instrumento. Os PMTs possuem diferentes especificações e tipos, e, consequentemente, preços variados. PMTs usados na região UV profunda de um espectrômetro, por exemplo, custam várias vezes mais que os usados na região visível. Os Channel PMTs (CPMs) são apenas uma variante dos PMTs, com um canal semicondutor estreito e curvo, desempenhando a mesma função de uma cadeia clássica de dínodos. Assim, os CPMs compartilham a mesma natureza dos PMTs e apresentam vantagens e limitações equivalentes. Fundamentalmente, os PMTs são detectores grandes (em comparação com dispositivos de estado sólido), de pixel único, que oferecem excelente amplificação de sinal e tempo de resposta quase instantâneo (por serem analógicos). As principais vantagens e limitações dos PMTs podem ser resumidas da seguinte maneira:
Aspectos positivos dos PMTs / CPMs |
Aspectos negativos dos PMTs / CPMs |
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Detectores CMOS/CCD
Detectores CMOS (Semicondutor de Óxido Metálico Complementar)e CCD (Dispositivo de Carga Acoplada) são detectores de estado sólido que convertem fótons incidentes em sinais elétricos. A principal vantagem desses detectores é que, por serem de estado sólido, são extremamente compactos e cada detector possui milhares de pixels — cada um funcionando como um detector individual, com saída mensurável separadamente. Tecnicamente, um detector com 2.048 pixels pode monitorar simultaneamente 2.048 comprimentos de onda distintos. Graças ao seu formato ultracompacto, o espectrômetro equipado com esses detectores é capaz de abranger toda a faixa de comprimentos de onda da luz, superando as limitações dos detectores PMT.
O CCD foi o primeiro a surgir, com detectores lineares utilizados em espectrômetros no final dos anos 1980. Na época, eram considerados adequados apenas para modelos básicos e de entrada, devido a maior ruído, menor velocidade e menor sensibilidade em comparação com PMTs. A crescente participação de profissionais e o intercâmbio de ideias têm impulsionado a evolução dos dispositivos de estado sólido, resultando em melhorias expressivas. A partir de meados da década de 1990, os CCDs passaram a apresentar desempenho significativamente superior, sendo incorporados em sistemas OES de médio porte, inclusive para análise de nitrogênio em baixos níveis. Na década de 2010, detectores CCD e CMOS superaram os PMTs em suas principais vantagens — sensibilidade, níveis de ruído e velocidade. Atualmente, os detectores CMOS/CCD oferecem melhor desempenho em praticamente todos os parâmetros relevantes para espectrômetros. De fato, os detectores CMOS oferecem limites de detecção inferiores aos dos PMTs e viabilizam funcionalidades avançadas, como Espectroscopia Temporizada (TRS), Análise por Centelha Única (Spark OES) e outros recursos de alto desempenho.
Observação: embora os detectores CMOS tenham, em grande parte, substituído os CCDs, o termo “CCD” continua amplamente usado — por fabricantes e clientes — para se referir a todos esses dispositivos de estado sólido.
Comparação: OES PMT vs OES CMOS/CCD
Parâmetros de resultados: elementos analisados, limites de detecção, funcionalidades disponíveis, entre
Parâmetro nº 1 |
Cobertura elementar:Número de canais/linhas; número de elementos analisados |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Um OES com PMT geralmente oferece cobertura máxima de até 40 elementos para clientes com múltiplas calibrações, devido às limitações físicas dos próprios PMTs. Um PMT é um detector de pixel único e de grandes dimensões. Dessa forma, cada PMT detecta apenas uma linha, sendo necessário adicionar um novo detector para cada linha a ser analisada. Consequentemente, o número de linhas é limitado tanto pela quantidade de detectores quanto pelo espaço disponível. Normalmente, um OES com PMT conta com cerca de 50 PMTs. O número máximo costuma ser de aproximadamente 100 em unidades de maior capacidade. Além disso, mesmo um único elemento frequentemente exige a análise de várias linhas, especialmente quando o intervalo de análise é amplo. Dependendo das calibrações necessárias, um elemento pode requerer de 6 a 7 comprimentos de onda distintos para garantir uma análise ótima. Portanto, mesmo um OES com PMT, com 100 detectores, teria dificuldade para atingir a cobertura elementar de um OES com CMOS/CCD de porte médio. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os detectores CMOS/CCD mais compactos contam, no mínimo, com 2.048 pixels, cada um capaz de detectar um comprimento de onda distinto. Os detectores CMOS/CCD utilizados pela MPA contam com até 3.648 pixels, cada um correspondendo a um canal ou linha analisável. Modelos de ponta empregam dezenas desses detectores, permitindo a análise simultânea de dezenas de milhO OES CMOS/CCD mais compacto da Metal Power Analytical (MOSS) cobre atualmente mais de 35 elementos como padrão. Modelos de ponta, como o Metavision-10008X e o Metavision-1008i3, oferecem cobertura superior a 60 elementos. Essa capacidade se deve integralmente aos detectores e às suas funcionalidades. Todos os comprimentos de onda do espectro útil podem ser analisados, uma vez que os detectores CMOS/CCD não estão restritos a uma única linha por detector. Dessa forma, é possível abranger toda a tabela periódica com um OES com CMOS/CCD. |
Parâmetro nº 2 |
Intervalo analítico:Limites inferiores para elementos |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Historicamente, os espectrômetros OES com PMT eram considerados superiores para análises de traços em níveis extremamente baixos e para metais de alta pureza. Isso se devia à sua capacidade de realizar Espectroscopia Resolvida no Tempo (TRS) e à elevada sensibilidade. No entanto, essas vantagens não se mantêm, e, atualmente, os espectrômetros OES com PMT não alcançam os limites de detecção dos modelos com CMOS/CCD. Na maioria dos casos, apresentam desempenho inferior nesse aspecto em comparação aos seus equivalentes com CMOS/CCD. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os avanços em velocidade e sensibilidade permitiram que os detectores CMOS/CCD realizassem espectroscopia resolvida no tempo (TRS) e análise por centelha única, além de oferecerem relações sinal-ruído excepcionais. Combinados com ópticas resfriadas e de baixa temperatura, esses sistemas agora oferecem limites de detecção mais baixos que os espectrômetros com PMT. Alguns exemplos incluem a análise de Se, Te e Bi em níveis sub-ppm em cobre puro bem como a análise de C, O e N em níveis de ppm único em aços. Os espectrômetros OES Metavision com detectores CMOS/CCD realizam com facilidade análises de metais puros, atingindo purezas superiores a 99,998%, e valores ainda mais elevados nos modelos de ponta. |
Parâmetro nº 3 |
Faixa de comprimento de onda/extensão |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Ao contrário dos espectrômetros OES com detectores CMOS/CCD, os fabricantes de modelos com PMT costumam indicar a faixa espectral apenas como representativa do intervalo em que é possível posicionar um detector PMT. A faixa espectral declarada de um espectrômetro OES com PMT não significa que todos os comprimentos de onda nesse intervalo sejam efetivamente cobertos; ela apenas indica que é possível posicionar um detector PMT dentro desse intervalo. Embora os modelos de OES com PMT aleguem cobrir toda a faixa espectral declarada, esses espectrômetros apresentam limitações significativas, o que dificulta inclusive o uso das linhas ótimas de emissão, independentemente da extensão nominal da faixa de comprimento de onda. Como consequência, observam-se restrições tanto na escolha das linhas espectrais ideais quanto na variedade de elementos que podem ser analisados. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Cobertura espectral de 120 a 800 nm e superior Com o uso de detectores CMOS/CCD, todo o espectro de trabalho é coberto dentro da faixa especificada, permitindo a análise de quaisquer elementos presentes, seja por meio de calibração de fábrica ou pela adição posterior de elementos — inclusive diretamente em campo. |
Parâmetro nº 4 |
Funcionalidades integradas |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os espectrômetros OES com detectores PMT oferecem funcionalidades equivalentes para a análise de frações solúveis e insolúveis. Outras funcionalidades variam conforme o fabricante. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Atualmente, os espectrômetros OES da linha Metavision com detectores CMOS/CCD oferecem um conjunto completo de funcionalidades, incluindo: análise de frações solúveis e insolúveis para inclusões, programas de adição de elementos voltados à otimização da operação do forno, identificação automática de ligas, identificação automática de base/matriz, entre outras. |
Parâmetro nº 5 |
Precisão e exatidão |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os detectores PMT possuem grandes dimensões e são limitados à detecção de um único comprimento de onda por unidade. Isso acarreta duas limitações principais:
Como resultado, os OES baseados em PMT incorporam compromissos de projeto decorrentes das limitações inerentes aos próprios PMTs, o que se traduz em desempenho inferior quando comparados aos OES com sensores CMOS ou CCD. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os sistemas OES Metavision com detectores CMOS/CCD apresentam desempenho superior em toda a faixa de análise, quando comparados aos modelos baseados em PMT. Isso se deve à possibilidade de selecionar, de forma otimizada, as combinações de linhas analíticas e de referência para cada elemento ao longo de todo o espectro. Isso permite o uso de um número muito maior de combinações de linhas espectrais do que seria possível em um OES baseado em PMT. Esse recurso permite o uso de um número significativamente maior de combinações de linhas do que nos sistemas baseados em PMT, garantindo que, para cada elemento e em qualquer região espectral, o equipamento opere com máxima precisão e exatidão. |
Flexibilidade e escalabilidade
Parâmetro nº 1 |
Capacidade de upgrade: inclusão de linhas após a compra, com adição de elementos após a instalação |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Normalmente inviável ou extremamente caro.
Cada PMT detecta apenas uma linha, exigindo a instalação de um detector adicional para cada nova linha. Mesmo a inclusão de um único elemento exige a adição de pelo menos uma — e, geralmente, mais — linhas espectrais. Isso exige a incorporação de hardware adicional na seção óptica. O instrumento precisa ser enviado ao fabricante, um processo oneroso e demorado. A maioria dos usuários, portanto, não adiciona nenhuma linha após a compra inicial. Além disso, após certo ponto, a adição torna-se inviável, pois a câmara óptica não comporta mais detectores. Na configuração atual, o instrumento não permite atualizações, independentemente do custo. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
A expansão pode ser realizada de forma simples e econômica no próprio local de operação.
Não exige abertura do equipamento nem acréscimo de hardware. O investimento em tempo e custo é mínimo. A MPA realiza todas as atualizações em campo, sem necessidade de envio do instrumento. Isso permite ao usuário adquirir apenas as linhas necessárias no momento da compra, expandindo a capacidade conforme novas demandas surgem. |
Parâmetro nº 2 |
Capacidade de upgrade: inclusão de programas após a compra, com adição de novas bases/matrizes após a instalação. |
Espectrômetros com CPM/PMT |
A atualização é extremamente cara e inviável.
Como a adição de hardware — inclusive dentro da câmara óptica — é necessária, o instrumento precisa ser enviado de volta ao fabricante por um longo período. Trata-se de uma abordagem inovadora, porém de alto custo. Além disso, pode nem ser possível caso a câmara óptica não acomode mais detectores. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
A expansão pode ser realizada de forma simples e econômica no próprio local de operação.
Não há necessidade de alteração de hardware. Assim, matrizes, bases e elementos adicionais podem ser incorporados de forma simples e econômica, no local, com mínima interrupção das atividades. |
Facilidade de uso – operação, tarefas diárias e manutenção de rotina
Parâmetro nº 1 |
Perfilagem |
Espectrômetros com CPM/PMT |
requer perfilagem regular. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
perfilagem automática. |
Parâmetro nº 2 |
Tempo de aquecimento |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Podem levar várias horas; alguns modelos exigem até um dia completo a partir do estado inicial. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Cerca de 45 minutos; modelos de alto desempenho operam em apenas 15 minutos. |
Parâmetro nº 3 |
Tempo de análise |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os OES com PMT normalmente levam mais tempo para fornecer os resultados. Os tempos de análise para a maioria dos modelos PMT variam entre 30 e 60 segundos. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
O Metavision com CMOS/CCD OES explora os pontos fortes dos dispositivos de estado sólido e entrega resultados de análise em apenas 10 segundos, atendendo às exigências de usuários de alto rendimento. Para requisitos de rotina em todos os modelos, o tempo de análise varia de 10 a 20 segundos, dependendo da aplicação. |
Parâmetro nº 4 |
Estabilidade |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os OES com PMT normalmente exigem repadronizações significativamente mais frequentes. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os OES Metavision com CMOS/CCD apresentam notável estabilidade por longos períodos, permanecendo vários dias sem necessidade de repadronização. |
Parâmetro nº 5 |
Repadronização |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os OES com PMT geralmente oferecem apenas repadronização multiponto, devido ao fato de serem instrumentos bastante antigos — e não por limitações dos próprios detectores PMT. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os OES Metavision com CMOS/CCD oferecem a possibilidade de repadronização com uma única amostra, economizando tempo significativo para os usuários. No entanto, os usuários que ainda desejarem realizar a repadronização multiponto também podem utilizar esse recurso. |
Parâmetro nº 6 |
Dimensões físicas |
Espectrômetros com CPM/PMT |
É significativamente maior; mesmo os OES com PMT menores, de baixa especificação e nível de entrada, são muito maiores do que os modelos CMOS/CCD mais robustos, pois utilizam detectores de grande porte e requerem óticas e estruturas mecânicas amplas para acomodar todos os componentes, incluindo a bomba de vácuo. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Mesmo os maiores OES Metavision com CMOS/CCD, em configuração de bancada ou gabinete, são significativamente mais compactos do que qualquer OES com PMT, pois não necessitam de bomba de vácuo e utilizam óticas muito mais enxutas, graças à natureza compacta dos detectores CMOS/CCD. |
Custos totais e riscos
Parâmetro nº 1 |
Custo de aquisição |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os OES com PMT são consistentemente mais caros do que qualquer modelo CMOS/CCD comparável. Esses modelos exigem mais detectores, mais eletrônica e, naturalmente, sistemas de vácuo e óticas de maior porte — fatores que os tornam substancialmente mais caros do que qualquer OES com CMOS/CCD. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os Metavision com CMOS/CCD oferecem economia excepcional em todas as categorias. Desde a oferta de análise de oxigênio (10 ppm) e de frações solúveis/insolúveis em modelos de médio porte, até os modelos de ponta — com limites de detecção de 1 ppm para O, C, N e outros — os OES Metavision com CMOS/CCD oferecem excelente relação custo-benefício. Além disso, apresentam consistentemente um custo muito mais baixo do que qualquer sistema OES com PMT. |
Parâmetro nº 2 |
Consumo de energia |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os sistemas OES com PMT normalmente consomem mais de 2 kW, sendo significativamente mais exigentes em termos de energia e também mais caros de manter. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os OES com CMOS/CCD oferecem alta eficiência econômica. Por exemplo, os OES Metavision consomem apenas 50 W em modo de espera e 120 W durante as análises. |
Parâmetro nº 3 |
Risco causado pela bomba de vácuo |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os OES com PTM necessitam de bomba de alto vácuo. Isso prejudica o sistema óptico; o retorno do óleo da bomba pode contaminar os componentes ópticos. Além disso, exige mais espaço físico, eleva o consumo de energia e custos de manutenção (óleo, etc.). |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Os OES com detectores CMOS/CCD não necessitam de bomba de vácuo. Utilizam sistemas ópticos selados e preenchidos com argônio, eliminando esse risco. |
Parâmetro nº 4 |
Custos com peças de reposição |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os detectores PMT são mais suscetíveis a falhas, o que pode exigir substituição periódica. São caros, especialmente os PMTs projetados para detecção na região UV. Além disso a bomba de vácuo tem vida útil significativamente inferior à do espectrômetro OES. Dessa forma, os OES com PMT geram despesas de manutenção significativamente maiores do que os equivalentes com. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
Pouquíssimo sem relevância prática. Os detectores CMOS/CCD são utilizados em diversas aplicações, desde sondas espaciais até espectrômetros e muito mais. Além disso, os detectores OES Metavision estão integrados a sistemas ópticos selados. Como resultado, esses detectores raramente exigem substituição ou reparo reduzindo os custos com peças de reposição a níveis mínimos. |
Parâmetro nº 5 |
Obsolescência |
Espectrômetros com CPM/PMT |
Os PMTs estão se tornando obsoletos, enquanto os CMOS/CCD representam o presente e o futuro da OES. Apenas 2 a 3 empresas no mundo ainda utilizam PMTs, e todas já testaram modelos CMOS/CCD nos últimos cinco anos. Os PMTs atingiram o fim de seu ciclo tecnológico, e adquirir um OES PMT implica alto risco de obsolescência. Esse risco é agravado pelo fato de que espectrômetros OES possuem vida útil que pode ultrapassar várias décadas! Manter um produto caro após a obsolescência é um risco significativo, agravando o problema de adquirir inicialmente um equipamento mais caro e de menor desempenho. |
Espectrômetros Metavision com CMOS/CCD |
A tecnologia CMOS/CCD é foco contínuo de pesquisa, com desempenho em constante evolução. Portanto, esses detectores seguirão tecnicamente relevantes por várias décadas, sem risco de obsolescência. De fato, é por isso que os modelos mais recentes de OES adotam detectores CMOS/CCD. |